O texto de Bonilla nos remete a uma reflexão social e educacional muito grande, pois esse texto excita e incita a pensarmos e refletirmos sobre as praticas educacionais contextualizando com o tempo histórico da educação que passou por vários "processos e maneiras" como a oral, escrita... e da evolução desde a sociedade moderna à atual Contemporânea, segundo ela que através do intenso uso das TIC e das aprendizagens significativas e colaborativas que tais recursos vem à alguns anos e atualmente proporcionam a todos os envolvidos, diretos e indiretos nesse processo.
A sociedade atual em que estamos vivendo vem passando a alguns anos, décadas e séculos por transformações diversas. Transformações essas que hoje muitas vezes nos parece banais, deficientes e até despercebidas. Atualmente, em todas as instituições sociais (igreja, família, hospitais e a escola) há novas maneiras de pensar e agir, estamos mais “livres” e “autônomos” em nossas criações cognitivas, nos interesses ideológicos e em nossas elaborações mentais. Isso não é só fruto do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e dos recursos oferecidos pelas mesmas, mas sim das diversas aprendizagens (elaborações mentais e cognitivas) e das colaborações diversificadas entre os seres em diferentes contextos, espaços e tempo realizadas com o progresso humano do "uso" delas.
Porém, essa "mutação"- transformação e a "rapidez" dessas novas relações, interações e nas inúmeras aquisições do conhecimento nas maneiras de informar, ensinar e aprender, com as novas tecnologias em educação nos remete a novos questionamentos como os valores morais e éticos tão esquecidos e necessários nessa "nossa agitada rotina social". Principalmente ao analisarmos e discutimos o currículo escolar, o real ou irreal papel da escola, a relação professor – aluno/e esse aluno na comunidade e com outras comunidades etc.
Bonilla nos chama atenção para a complexidade de todos esses níveis sociais de colaboração, interação e aprendizagem. Precisamos todos (família, professores e estudantes e a escola como instituição) estarmos atentos e coesos nessa rede de colaboração, pesquisa e de aprendizagem, não esquecendo das variadas discussões a serem proporcionadas com os novos paradigmas educacionais advindos dessa utilização das tecnologias principalmente no modo de criar, absorver e refletir o conhecimento e as mais diferentes visões de mundo... E não podemos esquecer de discutir na web, dentro ou fora da escola temas as vezes deixado de lado pelos currículos formais como cidadania, valores éticos e morais e o bem estar mental, corporal e ambiental e conseqüentemente o bem estar social.
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