sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Resenha do Livro O QUE É O VIRTUAL? (Pierre Lévy)





Pierre Lévy é filósofo. Nasceu em 1956, na cidade de Túnis (Tunísia). Realizou seus estudos na França, doutorou-se em Sociologia e em Ciências da Informação e da Comunicação. Lecionou em várias universidades de Paris e Montréal. Atualmente é professor da UQTR (Université du Québec à Trois-Rivières), na cidade de Quebec, Canadá.

Escreveu diversos livros sobre cultura do mundo virtual e as novas tecnologias. Pierre Lévy é um dos principais pensadores da cibercultura. Escreveu diversos textos sobre a nova forma de escrita, o hipertexto. Sua principal obra nesse campo é o livro "Ideografia Dinâmica", onde Levy afirma inclusive que "estamos reinventando a escrita". É um dos mais proeminentes pensadores da atualidade sobre a temática das novas mídias digitais, e entusiasta acerca das possibilidades cognitivas e antropológicas da internet. Lévy foi quem propôs o conceito de “inteligência coletiva” no começo dos anos 90, quando a internet comercial ainda engatinhava.

Em seu livro, O QUE É O VIRTUAL? Pierre Lévy, nos leva a uma desconstrução e as possiveis analises e reflexões sobre o que muitas pessoas imaginam sobre o conceito de virtualidade, e que contrariando "virtual" não é antônimo de "real" e muito menos sinônimo de "imaginário". Lévy explica o conceito sob aspectos filosóficos e antropológicos, além de reivindicar para o movimento atual de virtualização (em discussão principalmente devido ao fenômeno da “Internet" e da WEB 2.0) uma visão menos caótica e problemática e mais otimista: "Cessemos de diabolizar o virtual (como se fosse o contrário do real!)"
Lévy mostra as diversas virtualizações que fizeram o "humano": a linguagem ("virtualização do presente"), a técnica ("virtualização da ação"), o contrato ("virtualização da violência"). O livro aborda mais profundamente outras virtualizações, tais como a virtualização do corpo, do texto e da economia. Dedica mais de um capítulo a virtualização da inteligência - tanto a inteligência coletiva quanto a pessoal e de como a virtualização predispõe a maneira de pensar do indivíduo e dos grupos .

Sem ser um texto "pesado", apesar de encerrar um estudo sério, muitas vezes difícil de ser acompanhado em algumas passagens (o que é caracteristico desse autor em muitas de suas obras), o livro é uma ótima dica para educadores, antropólogos, filósofos, sociólogos e todos aqueles que desejam compreender esses e outros conceitos sobre a virtualidade, e os processos que estão envolvidos nos atos cognitivos do ser humano seja na objetividade ou na subjetividade nas produções coletivas e individuais disseminadas e inseridas em uma rede, de tempos e espaços infinitos.
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A Auto-criação da espécie humana, é o ponto de partida para o livro O que é o virtual? do filósofo francês Pierre Lévy. O autor aborda o fenômeno da virtualização à luz da relação entre a comunicação virtual e as características da sociedade contemporânea. A reflexão centra-se numa tripla abordagem (definida por Lévy como o triplo interesse do livro): filosófica (o conceito de virtual e o movimento da virtualização), antropológica (o processo de hominização que nasce com a virtualização) e sociopolítica (a mutação contemporânea que nos torna atores de uma realidade acelerada).
A hipótese que Pierre Lévy equaciona, a propósito do processo de virtualização, opõe-se à idéia de desaparecimento universal, explicitada por Jean Baudrillard ou à ameaça de um apocalipse cultural anunciada por Paul Virilio. A proposta de Lévy centra-se na comunicação virtual enquanto elemento de um processo que abrange toda a vida social, sublinhando aspectos como a diferenciação entre o virtual e o real, a dimensão econômica da comunicação, a desterritorialização e a problemática da temporalidade associada ao movimento de virtualização. Pierre Lévy defende que o virtual não se opõe ao real. O autor nos propõe uma desmistificação dos opostos (que para nós algumas vezes parecem sinônimos), enunciando duas dialéticas: possível/real e virtual/atual. Estes quatro conceitos existem nos domínios do latente e do manifesto, o que remete para as noções de subjetividade e de objetividade o latente anuncia o dever, o manifesto situa-se na esfera da objetivação, da concretização. No âmbito das dialéticas possível/real e virtual/atual, Pierre Lévy invoca estas quatro formas de existir para definir duas ordens: a da seleção e a da criação que correspondem aos pares possível/real e virtual/atual, respectivamente.

A tese de Lévy sustenta que o possível se caracteriza por ser um conjunto de possibilidades pré-determinadas, a que falta existência. O processo de realização remete o conceito de possível, que se situa no âmbito do latente, para a noção de real, que se define como algo concreto (a concretização) no pólo do manifesto. Segundo o autor, o virtual é mediado ou potenciado pelas tecnologias, sendo produto de exteriorização de construções mentais em espaços de interação cibernéticos. Neste sentido, o virtual não remete para operações puramente lógicas. É interpretado por Lévy como uma maneira de ser diferente do possível e do real, é o que existe em potência e não em simples atos.

Para Levy, a atualização, que se assume como o movimento inverso à virtualização, parte de um problema. O virtual, para uma solução. Esta transformação é a invenção de uma solução exigida por um complexo programático. Dessa maneira, para Levy o atual objetiva o virtual, situando-se no pólo do manifesto. O virtual, enquanto algo que existe em potência, anuncia transformações e o seu movimento e insere-se no domínio do latente.

As dialéticas postuladas por Lévy remetem para quatro passagens/transformações: realização, potenciação, atualização e virtualização. Cada um destes processos centra-se na idéia de ciclo: o possível (o pré-definido) concretiza-se no real (realização), esta operação dá origem a uma conseqüente potenciação (novo conjunto de possibilidades); o virtual (o problema) passa a atual quando é solucionado (atualização), potenciando em seguida uma nova virtualização; passa de uma dada solução a um (outro) problema.

Finalisando, Levy nos indica a idéia de virtual enquanto potência pode remeter para a noção de ilusão, mas o autor sublinha que este elemento não se situa no domínio “dos sonhos”: A virtualização é um dos principais vetores de criação da realidade. Neste sentido, o virtual existe e produz efeitos. Logo, o movimento de virtualização implica irreversibilidade nos seus efeitos, indeterminação no seu processo e invenção/criação do seu espaço. Será, então, a virtualização um fenômeno da contemporaneidade? Lévy considera que, pelo contrário, antes das tecnologias eletrônicas (dos dispositivos tecnológicos), já existiam vetores de virtualização, como a imaginação, a memória, o conhecimento e a religião.


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dimensões? Estruturantes? Tecnologias? --> EDUCAÇÃO + CONHECIMENTO

BONILLA, Maria Helena.BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador:EDUFBA, 2005. p.70-81.

O texto de Bonilla nos remete a uma reflexão social e educacional muito grande, pois esse texto excita e incita a pensarmos e refletirmos sobre as praticas educacionais contextualizando com o tempo histórico da educação que passou por vários "processos e maneiras" como a oral, escrita... e da evolução desde a sociedade moderna à atual Contemporânea, segundo ela que através do intenso uso das TIC e das aprendizagens significativas e colaborativas que tais recursos vem à alguns anos e atualmente proporcionam a todos os envolvidos, diretos e indiretos nesse processo.

A sociedade atual em que estamos vivendo vem passando a alguns anos, décadas e séculos por transformações diversas. Transformações essas que hoje muitas vezes nos parece banais, deficientes e até despercebidas. Atualmente, em todas as instituições sociais (igreja, família, hospitais e a escola) há novas maneiras de pensar e agir, estamos mais “livres” e “autônomos” em nossas criações cognitivas, nos interesses ideológicos e em nossas elaborações mentais. Isso não é só fruto do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e dos recursos oferecidos pelas mesmas, mas sim das diversas aprendizagens (elaborações mentais e cognitivas) e das colaborações diversificadas entre os seres em diferentes contextos, espaços e tempo realizadas com o progresso humano do "uso" delas.

Porém, essa "mutação"- transformação e a "rapidez" dessas novas relações, interações e nas inúmeras aquisições do conhecimento nas maneiras de informar, ensinar e aprender, com as novas tecnologias em educação nos remete a novos questionamentos como os valores morais e éticos tão esquecidos e necessários nessa "nossa agitada rotina social". Principalmente ao analisarmos e discutimos o currículo escolar, o real ou irreal papel da escola, a relação professor – aluno/e esse aluno na comunidade e com outras comunidades etc.

Bonilla nos chama atenção para a complexidade de todos esses níveis sociais de colaboração, interação e aprendizagem. Precisamos todos (família, professores e estudantes e a escola como instituição) estarmos atentos e coesos nessa rede de colaboração, pesquisa e de aprendizagem, não esquecendo das variadas discussões a serem proporcionadas com os novos paradigmas educacionais advindos dessa utilização das tecnologias principalmente no modo de criar, absorver e refletir o conhecimento e as mais diferentes visões de mundo... E não podemos esquecer de discutir na web, dentro ou fora da escola temas as vezes deixado de lado pelos currículos formais como cidadania, valores éticos e morais e o bem estar mental, corporal e ambiental e conseqüentemente o bem estar social.

"FILOSOFIA E ÉTICA HACKER...SER HACKER OU NÃO SER CRACKER?" EIS A QUESTÃO...



Em 25/09/2010, na UFBA houve uma bela exposição e discussão sobre a leitura do livro do autor Himanen, Pekka. The Hacker Ethic and Spirit pf the Information Age. New York: Random House, 2001. (Edição em Espanhol: Etica del Hacker y el espiritu de la era de la Informacción (2004), Editora Destino).

A ÉTICA é um "valor" e uma "dádiva" importante em todas as atividades humanas. "Os grupos sociais mais diversificados e em contextos diferenciados acabam construindo finalidades, critérios e regras para sua existência e para as suas ações. Estar de acordo com esses objetivos e metas estabelecidas em conjunto é atuar com ética.

A cultura (filosofia) hacker é essencialmente baseada em atitudes éticas e no tripé de conceitos como: liberdade, colaboração e contrução de saberes e conhecimento.

Sendo assim, o HACKER (ao contrario do conceito disseminado e exandido que conhecemos através da MÍDIA), na verdade é um entusiasta, "um buliçoso" um "investigador" em qualquer tipo de trabalho ou projeto, aquele que realiza seu trabalho com paixão, habilidade e cuidado artesanal.
O hacker é um pesquisador nato e continuo das estruturas e sistemas que geram e nutrem as tecnologias, seus recursos e parafernalias...ele é o conhecedor, colaborador e disseminador das descobertas sobre todo o sistema que envolve as tecnologias, trabalho e informação.

O CRACKER sim seria o "criminoso" o que tem as mesmas qualidades cognitivas de pesquisa, investigação, a vontade e o prazer no trabalho de um Hacker, mas não utiliza das suas descobertas e informações de maneira ÉTICA, pois invade paginas da web, descobre sistemas secretos apenas para burlar, incapacitar, obstruir ou como criminalidade, rebeldia e em benefício proprio na maioria das vezes...

Segundo Pekka Himanen e outros estudiosos, os verdadeiros Hackers são responsáveis por desenvolvimentos de sistemas, como a internet, entre outros. Os verdadeiros Hackers, modificam e melhoram equipamentos, beneficiando a todos, sem prejudicar ninguém, ao contrário dos Crackers.

Os Crackers são na verdade a grosso modo "Os Hackers do mau", fazem a mesma coisa, desenvolvem sistemas, mas ao contrário dos Hackers, beneficiam a si próprios, prejudicando os outros envolvidos ou apenas por rebeldia e auto-valorização/vanglorização.












E por falar em Rádio...

Falando da rádio... ops.. digo, ainda sobre o tema Rádio...foi proposto a nós , pós-graduandos do curso Tecnologias e Novas Educações da Universidade Federal Da Bahia uma discussão e um breve resumo em forma de transmissão de rádio (como uma entrevista, radio novela e etc) sobre o livro CIBERCULTURA de PIERRE LEVY.

AQUI ESTÁ UMA DE NOSSAS PRODUÇÕES, SOBRE O CAPITULO IX DESSE LIVRO, "A ARTE DA CIBERCULTURA" .

O Radio .... AM e FM nas escolas, nas comunidades e no mundo!

Todo mundo sabe e não é nenhuma novidade, o RÁDIO é uma tecnologia comunicacional mais antiga, utilizada e mais eficiente do mundo! Mesmo com todos os avanços tecnológicos atuando como meios de comunicação como a TV, a web e a internet, o radio continua sendo um dos principais e mais acessiveis meios de informação, instrução, educação e cultura em toda a parte do mundo. Sendo assim, não é difícil de entender como nos dias de hoje esse recurso se tornou apesar de simples e "barato" (que fique claro, não o custo de se fazer uma rádio, mas sim de apreciar, ouvir) tão comum e admirável nas mais diversas discussões visando produções de conhecimento nas escolas e em outros e diversos ambientes educacionais, como a academia e universidades. Além da radio na web e internet.

Desta maneira, uso do rádio na educação e nas escolas cria um canal de comunicação, divulgação e produção cultural, além de promover a ludicidade, a capacidade de criar e recriar de brincar de construir uma nova maneira de ler o mundo, fazendo com que os alunos se expressem e se coloquem de forma crítica, contribuindo desta maneira, para a sua formação como cidadão.

No Curso de Especialização da UFBA, TECNOLOGIAS E NOVAS EDUCAÇÕES, no modulo 1 tivemos oportunidade de conhecer e debater sobre o tema RÁDIO NA ESCOLA onde foram apresentados trabalhos desempenhado por três profissionais: o diretor da Rádio Educadora de Salvador, a Coordenadora da ONG Cipó e a coordenadora do Mais Educação (Programa de Atividades em turno oposto) que produz nas escolas públicas estaduais, foi possível perceber que o uso da rádio como recurso pedagógico pode ser viável (apesar do custo), prazeroso e criativo com a junção e ajuda toda a comunidade escolar.

Neste evento, sobre a introdução e implementação da RÁDIO NOS AMBIENTES ESCOLARES, foi citado e discutido a extrema importancia e necessidade do planejamento politico pedagogico, bem como o envolvimento de todos na escola. Funcionários, professores, alunos, além da comunidade local devem abraçar "a causa" e estar inseridos e envolvidos neste projeto como um todo...um todo de informação, colaboração, produção, criatividade, cidadania etc!

"Z-Y-C,...BEM VINDOS A RADIO NA EDUCAÇÃO...ELA JÁ ESTÁ NO AR... SÓ DEPENDE DE TODOS NÓS... EDUCADORES, ESTUDANTES E COMUNIDADE!"

sábado, 14 de agosto de 2010

O USO DAS TIC NA EDUCAÇÃO...A INCLUSAO DIGITAL NA SALA DE AULA PORQUÊ? PARA QUEM? PARA QUE?

O uso das tecnologias da comunicação e da informação (TIC) já estão tão "intrinsecos" , estão tão presentes na nossa realidade-cotidiano que as vezes parecemos que nunca estivemos sem utiliza-las...isso em qualquer área do conhecimento, comunicação e produção ou para qualquer objetivo finalidade e/ou funcionalidade...

No ambito educacional, o USO DAS TIC já se faz muito presente e de fundamental importância e relevancia, principalmente para os educandos , como também em nossas relações. Muitos fatores (que já sabemos e logo citarei ) influem e nos "obrigam" remetendo ao aumento dessa necessidade, de toda essa usualidade nas práticas escolares. A
sociedade, as aprendizagens diferenciadas em locais (espaços e tempo) diferenciados, a "padronização do conhecimento" para o mercado de trabalho, o consumismo exarcebado, o capitalismo, a globalização, inteligências e conhecimentos que podem ser concebidos e disseminados através das tecnologias (seja ela qual for) e a própria evolução intelectual humana, "essas (uso do computador, cameras, celulares) e outras tecnologias" ainda nos proporciona, atualmente falando, "reinventar" as aprendizagens, as conecções, a maneira de conceber as informações e as construções os conhecimentos, competencias e habilidades se tornam cada vez mais rapidos e significativos ... Seja na milenar relação do professor com o aluno na busca e conquista dos conhecimentos, assim como esses em suas conjunturas sociais como familia, comunidade e sociedade e nessa quase que intensa, voraz, complexa e de "simbiótica' relação...

No entanto, utilizar as TIC em sala, como um recurso ou como parte do "curriculo formal" em um ambiente pedagogico e/ou educacional torna-se um desafio por varios motivos: ausencia de capacitação na formação dos professores/educadores, falta de comprometimento dos mesmos, planejamentos e objetivos ultrapassados para a utilização das TIC sem nenhum significados para (alunos e professores), curriculos ultrapassados e desvalorizados, falta de interesse politico e governamental para estar organizando, patrocinando, valorizando, capacitando, "efetivando" e "significando" através dos estudos e discussões feitos conjuntamente com toda a comunidade escolar. Todo esse processo de trocas de informações e de construções de saberes de maneira rápida, irradiada e constante realizada pelas crianças e jovens atualmente com as TIC nos remete a cobranças e ações para que essas mudanças sejam efetivadas e aos poucos incorporadas em nossa pratica pedagogica.

A INCLUSÃO DIGITAL nas escolas e/ou instituição educacional é uma "variante" necessária para que possamos todos (professores e alunos) superar as dificuldades ou pelo menos nos adequar perante a outras aspirações, exigencias e culturas de povos e pessoas mais "desenvolvidas" tecnologicamente, economicamente, intelectual e financeiramente . Afinal não queremos ficar nem deixar que "os nossos educandos" aquém nesses e em outros aspectos ditos globais.

ASSIM, COMO EDUCADORA VEJO QUE O DESAFIO DO USO DAS TIC E DA INCLUSÃO DIGITAL NAS ESCOLAS É DE EXTREMA RELEVENCIA E IMPORTANCIA E POR CONTA DESSAS E OUTRAS INFINITAS QUESTÕES; PRECISAMOS ESTAR EM CONTINUA FORMAÇÃO, ANTENADOS COM AS EVOLUÇÕES TECNOLOGICAS E AS NOVAS FORMAS DE APRENDIZAGENS.. ESTAR DEVIDAMENTE "PREPARADOS, INFORMADOS E EQUIPADOS" PARA TODO ESSE PROCESSO PARA QUE ELE ACONTEÇA COM EFICACIA. SÓ ASSIM CONSEGUIREMOS ESSA MUDAR A ATUAL REALIDADE... ASSUMINDO E TRANSFORMANDO UMA OUTRA QUE JÁ NOS É EVIDENTE!

LINKS QUE ABORDAM TAIS ASSUNTOS E TEMAS CITADOS NO TEXTO ACIMA:

http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/planejamento-e-financiamento/podemos-vencer-exclusao-digital-425469.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/o-grande-desafio-de-quem-ensina-519559.shtml

http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/melhor-computador-450791.shtml

sábado, 24 de julho de 2010

Mas uma música que nos remete à reflexão, sobre a utilização das novas TICs, a CIBERCULTURA, as Práticas e a "Construções dos Saberes" em Educação...

PELA INTERNET...

Gilberto Gil


Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje


Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut acessar
O chefe da milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão

Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar

quarta-feira, 21 de julho de 2010

TECNOLOGIAS PARA QUE? SÃO REALMENTE ESSENCIAIS? PORQUE?




O SER HUMANO VEIO EVOLUINDO AO INTERAGIR COM O MUNDO ELABORANDO MENTAL E CORPORALMENTE HIPOTESES, CRIAÇÕES E ESTRATEGIAS PARA SOBREVIVER DESDE OS TEMPOS PRIMÓRDIOS... UTILIZANDO A SUA CAPACIDADE DE SUPERAR OS LIMITES, OS DESAFIOS E OS OBSTACULOS VIVENCIADOS SOLITARIAMENTE E POSTERIORMENTE EM GRUPO CRIARAM-SE EM DIVERSIFICADOS MOMENTOS, LOCAIS E TEMPOS HISTÓRICOS VÁRIADAS TECNOLOGIAS PARA A SUA SOBREVIVÊNCIA, SAÚDE, CONHECIMENTO, PRAZER E COMODIDADE. DEVIDO A TODO ESSE PROCESSO E A ESSAS CRIAÇÕES E INOVAÇÕES TECNOLOGICAS VIGENTES E "VIVENTES" NOS DIAS ATUAIS, TODOS NÓS (HUMANOS) DESDE OS TEMPOS ANTIGOS TEMOS “NAS MÃOS” (E NA MENTE!) A CAPACIDADE DE PODER, RACIONALIZAR E AGIR.

TODAS AS RELAÇÕES HUMANAS ESTABELECIDAS (SOCIAIS, POLITICAS, ECONOMICAS E CULTURAIS) ATUALMENTE, E A GLOBAL FORMA DE CONCEBER, ELABORAR E DISSEMINAR O CONHECIMENTO E A INFORMAÇÃO ESTÃO CO-RELACIONADOS COM O DESENVOLVIMENTO PRIMAZ DAS TECNOLOGIAS E DO PODER QUE AS MESMAS PROPORCIONAM..
ACREDITO QUE AS TECNOLOGIAS EXISTENTES POR AI SÃO NECESSÁRIAS CLARO, MAS NÃO SÃO TÃO FUNDAMENTAIS COMO SE PROPAGA E IMAGINA, PORQUE OS EXCLUÍDOS, OS DESAGREGADOS E DISASSOCIADOS DESSA NOVA CONJUNTURA TECNOLOGICA, CONTINUAM VIVENDO, ESTABELECENDO RELAÇÕES, CRIANDO, HIPOTETIZANDO, DISSEMINANDO CULTURA E INOVANDO O RACIOCINIO E O CONHECIMENTO EM SUAS VIVENCIAS E EXPERIENCIAS E AOS QUE ESTÃO PROXIMOS A ELES, MAS DE UMA MANEIRA NÃO TÃO RÁPIDA, E GLOBAL. NEM POR ISSO ESTÃO SENDO OU FICANDO MELHORES OU PIORES NA EFICIENCIA E NO PODER DE CRIAÇÃO, DA INTELIGENCIA E EVOLUÇÃO DE NOSSA ESPÉCIE HUMANA.

NO AMBITO EDUCACIONAL, ACREDITO SIM QUE AS INOVAÇÕES TECNOLOGICAS, JUNTAMENTE COM AS NOVAS MANEIRAS DE PENSAR, CRIAR, RELACIONAR, AGIR E REFLETIR CONTRIBUEM EM GRANDE E LARGA ESCALA A PARA UMA GRANDE EVOLUÇÃO INTELECTUAL DOS ENVOLVIDOS SEJAM ELES PROFESSORES, CRIANÇAS, JOVENS, COMUNIDADE, FAMILIA E ETC. PORÉM, A UTILIZAÇÃO DE TODO ESSE APARATO TECNOLOGICO HÁ ALGUM TEMPO VEM TRAZENDO MUDANÇAS, TRANSFORMAÇÕES NO MODO DE COMPREENDER, ADAPTAR E RE-ADAPTAR O CONHECIMENTO E AO MESMO TEMPO, COM RAPIDEZ E FACILIDADE, VEM TRAZENDO UM “VICIO” (QUE PARECE INTRINSECO E DOENTIO) E UMA RELAÇÃO DE “PARASITISMO”, ONDE ESTAMOS CADA VEZ MAIS “DEPENDENTES QUIMICOS” DE TODAS ESSAS TECNOLOGIAS. ESSE COMPORTAMENTO DIANTE DESSAS INOVAÇÕES MUITAS VEZES NOS FAZ PERDER A CAPACIDADE DE CRIAR, REFLETIR E ELABORAR NOVAS ESTRATEGIAS E HIPOTESES DIANTE DOS DESAFIOS E DOS PROBLEMAS COM OS QUAIS NÃO UTILIZEMOS, OU PRECISEMOS ESSAS “PARAFERNALIAS” TECNOLOGICAS.

ENTÃO, FAZ-SE NECESSÁRIO ALGUNS QUESTIONAMENTOS:
- O SER HUMANO EVOLUIU PARA SI MESMO E PARA O PROXIMO NA CRIAÇÃO DE TODAS ESSAS TECNOLOGIAS, LHE TRAZENDO PODER, INTELECTUALIDADE, SABEDORIA E COMODIDADE. PORÉM AO SE DEPARAR SEM ELAS HOJE EM DIA, VOLTA-SE AOS TEMPOS PRIMORDIOS E LHE DEIXA INCAPAZ DE PENSAR E ELABORAR DE MODO EFICAZ E CRITICAMENTE DIANTE DA FALTA DELAS?

- SE AS TÉCNICAS E AS TECNOLOGIAS CRIADAS, ELABORADAS E EXPERIMENTADAS PELO HOMEM ESTÃO EVOLUINDO, CONSTANTE E PROGRESSIVAMENTE E ESSAS MESMAS LHE REMETEM E DÃO PODER E CONHECIMENTO QUE PERPETUAM E SE MOVIMENTAM DE MODO INTENSO E RAPIDO, QUANDO TODA ESSA “CAPACIDADE CRIATIVA” ACABAR OU SE EXTINGUIR NO INTUITO DE MODERNIZAR E MELHORAR AS TECNOLOGIAS JÁ EXISTENTES, CAIREMOS TODOS NUMA “DEPRESSÃO GLOBAL” ONDE NADA TERÁ MAIS SENTIDO?

SENDO ASSIM, PODERIAMOS (TODOS NÓS USUARIOS E DEPENDENTES QUIMICOS ATUAIS DAS TECNOLOGIAS) PENSAR LOGO NA SOLUÇÃO DESSES QUESTIONAMENTOS PARA QUE NÃO AJA "SUICÍDIOS" EM MASSA DE ROBÔS, MÁQUINAS E A EXTINÇÃO "INTELECTUAL E PODEROSA" DA CAPACIDADE HUMANA...

sábado, 17 de julho de 2010

MEU MAPA MENTAL.... SOBRE ALGUMAS LEITURAS E REFLEXÕES SOBRE AS TECNONOLOGIAS E AS NOVAS EDUCAÇÕES




APÓS A LEITURA DE ALGUNS TEXTOS, VEIO ESSE MAPA NA MINHA CABEÇA! SERÁ QUE ESTOU NO CAMINHO CERTO?! AI AI....BIP..BIP...TEC..TEC..

Quase todos os indivíduos nas sociedades, comunidades e culturas existentes por ai, vem a algum tempo vivendo uma REVOLUÇÃO DIGITAL, “INFORMATIZANTE”, GLOBAL que nos impulsiona obrigatoriamente para a utilização de todas as TECNOLOGIAS possíveis existentes no planeta.
Quem está fora desse “contexto digita global” e VIRTUAL é visto como retrógrado, inferior, alienado e desatualizado perante aqueles que já utilizam e/ou dominam tais “aparatos”.
Essas “novas convenções e concepções” vem trazendo muitas DISCUSSÕES, CONFLITOS e ANÁLISES sobre a EDUCAÇÃO e a construção de saberes, conhecimentos e aptidões de crianças, adolescentes e jovens, como também a formação dos PROFESSORES que atuam no ambiente educacional junto a estes atualmente.
A CIBERCULTURA é a responsável por esse “bum” na busca desses conhecimentos e na aquisição de novos conceitos, valores e crenças atualmente. Novas maneiras de pensar, agir, conhecer e refletir, estão sendo “irradiadas”, “projetadas” e “conectadas” pelas diversas comunidades e fóruns sociais existentes nesse imenso e desejado MUNDO VIRTUAL DE CONHECIMENTO.
Sendo assim, as relações entre todos os indivíduos desse mundo (que às vezes parece ser infinita) principalmente no que se refere à educação vem sendo construídas através de mudanças, rupturas e muito dinamismo. Isto se deve as transformações que a utilização dessas novas tecnologias vem proporcionando cada vez mais, no modo de conhecer entender e compreender os conceitos conteúdos e informações existentes por aí, nesse gigantesco e paradoxal mundo.
Nesse contexto, EDUCADORES e EDUCANDOS vêm traçando uma luta denecessária e desigual, onde não há vencedores. Ambos estão “numa sinuca de bico”. Os professores desejam um objetivo-resultado às vezes distante, inerte e sem nenhum significado, nem para os seus alunos e nem para eles próprios; e as crianças, os adolescentes e jovens querem outro totalmente diferente e oposto. Caminhos vontades e principalmente AÇÕES e ATITUDES diferenciadas na hora de “buscar, ensinar, aprender e partilhar” todo o conhecimento e as informações vem modificando a formação intelectual, psicológica e social desse cidadão e individuo social (seja ele EDUCADOR ou o EDUCANDO principalmente do segundo).
Finalizando (de maneira breve), muitas reflexões, hipóteses e aspirações ainda virão na compreensão e adequação de toda essa “parafernália” tecnológica em nossas vidas. Alguns questionamentos já nos sugere uma compreensão sobre toda essa nova atribuição tecnológica na escola-educação:
Como (de que maneira), onde (que local/espaço) e quando estes instrumentos e conceitos novos em educação poderão auxiliar os professores e os educandos sem que aja nenhuma dicotomia e “agressão” entre a maneira de germinar, conceber e de disseminar o conhecimento?
- O que está faltando para os educadores nessa perspectiva citada acima? FORMAÇÃO, PREPARAÇÃO, PESQUISA ESTUDO?
- Que se precisa realmente mudar na relação entre esses indivíduos?
- Quem ou o que poderá estar auxiliando ambos? GOVERNO? POLÍTICAS PUBLICAS? FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES? ESCOLAS? PAIS DOS EDUCANDOS? SOCIEDADE?
- Até quando iremos nos questionar sobre essas novas tecnologias e as reais mudanças (prós e contra) no modo de construir, conceber e transmitir conhecimento?
- Quando os educadores realmente estarão preparados e com "gabarito" e carga conceitual teorico-pratica para adptar as tecnologias à sua metodologia de trabalho-ensino?

Enfim estamos longe ou perto de obter as respostas e as soluções para tais questionamentos sobre a utilização das TICs na EDUCAÇÃO? REFLETIREMOS, PESQUISAREMOS E MUDEMOS AS POSTURAS....VAMOS AGILIZE-SE!

REVISTA NOVA ESCOLA -> ENTREVISTA - FALA MESTRE - "A TECNOLOGIA PRECISA ESTAR PRESENTE NA SALA DE AULA"



A musica de abertura da novela da Rede Globo TEMPOS MODERNOS..seria muito atual, se não fosse tão antiga a época em que foi escrita a letra. Reflitam!

CÉREBRO ELETRONICO

Gilberto Gil

O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ESSE BLOG ESTÁ SENDO CRIADO PARA UTILIZAÇÃO NO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO NOVAS TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO...
ESPERO QUE O SEU "NASCIMENTO" SEJA DE EXTREMA UTILIDADE, PARTICIPAÇÃO.. E QUE ELE SEJA "RECHEADO" COM AS MAIS DIVERSAS DISCUSSÕES E ASPIRAÇÕES SOBRE OS ESTUDOS SOBRE AS PESQUISAS E AS TROCAS DE CONHECIMENTO SOBRE AS TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO...

UM ABRAÇO A TODOS

tecnologiaeidentidade

oiiii, testando..um dois